Depois do verso, o reverso.
Depois do amor, essa dor.
Depois do imerso, o disperso.
Mas tenho a flor de compor!
E do reverso, outro verso.
E dessa dor, meu amor.
Disperso o resto onde imerso
usei compor desta flor.
Reviravoltas em série
hão de cumprir o destino;
hão de espalhar desatino,
em pleno sol de intempérie.
E só depois disso tudo
hei de saber se me iludo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários não refletem necessariamente a opinião do blog.