Quero ter a minha voz
pra dizer abertamente
que uma farsa aperta os nós
e disfarça impunemente!
E direi como é feroz,
como faz tranquilamente
o papel doce de algoz
e se crê ser inocente.
Usa a lei como sofisma,
tem acordo com a ilusão
pra fazer cavilação.
Quer impor sempre o seu prisma
e não vê nisso maldade,
deve ser ingenuidade!
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